quarta-feira, 16 de junho de 2010

FIM DE DESTE
...amados (mesmo não os conhecendo pessoalmente, sintam-se todos inclusos nesse termo); venho através deste fechar o "mildinterior".
Sou muito grato a todos que pacientemente leram e até comentaram em postagens. Esse blog foi um grande desafio para mim, que sempre demonstrei dificuldades em relação a internet e manter-me conectado a esse mundão aqui dentro...aprendi demais neste, me eduquei e com certeza evolui com os toques de pessoas pacientes. Certas vezes é preciso romper com que se passou... ás vezes para começar acertar só exige parar com o erro, é tão lógico que não conseguimos assim fazer...
logo mais quero trazer mais coisas novas minhas pra dentro daqui...
Só mais um último texto pra esse ( relaxem que é o ultimo post longo... em terra de 140 caracteres, a gente fica tenso quando ve um monte de letrinhas,rs)
abraço mild do interior

10.06.10
(Cedo)
Centro com chuva...
Gente e mais gente.
(...)
Época de copa: camelôs atiçados, pessoas indecisas.
Entro e saio de tantas “Casas de Doces” a procura de uma tal paçoca “Amor” que costumo comprar. Acho todo tipo de doces; junho, festa Junina... já havia esquecido!
Engraçado a mistura de enfeites desse ano: cores do Brasil nas bandeirinhas de São João e alguns outros “apetrechos”, tudo de certa forma exagerada e cafona... atrativos para vender mais, estão nos ambientes das lojas, produtos e até nos uniformes dos vendedores. Quem já trabalhou no ramo sabe como o comércio exige a cada mês, para que no final de cada tenha a quantia a ser recebida (deixo aqui a ambigüidade em: “no final de cada”) e tudo vale, é claro, para a “satisfação” de quem compra. No caso desse mês festivo existem boas possibilidades para uma “felicidade” em ambos os lados, vendedor e consumidor.

Ah é... estava a procura da “Amor”; mas no tumulto do Centro, busca fracassada!
Para aproveitar a ida até lá, um passeio descontraído no Mercadão e uma visita na Galeria Helena Calil ... vejo algumas gravuras, fico ou já estava tenso (às vezes não me percebo)?
Volto para casa estranho e chego ao final do dia de igual modo. Tomo tranqüilizantes, depois de anotar algo e escutar certas músicas.
(...)
Luz apagada; minto, nem todas. A luz localizada da pequena luminária deixa o ambiente aconchegante e em cobertas leio uma “graphic novel”, incrível como o cara conta os “Retalhos” de sua vida em desenhos, nanquim e pincel ! Interrompido por minha mãe que entra sorridente no quarto com sua nova aquisição: mais um do John Piper... fico com o livreto na mão e folheio muito em pouco tempo... o velhinho de um terno só consegue chamar minha atenção, através dele algo me desperta uns sorrisos antes que o sono chegue.
Apago a luminária e a mim... durmo profundo e demoro para levantar. “Acho que durmi bem
mesmo” (saudade de dizer isto). Mentalizo os afazeres do dia e assim levanto melhor do que o dia passado.
(...)
Caminhando na avenida lembro da loja de conveniências ao lado do prédio... ali foi a última vez que vi a “tal paçoca”! Está ali, sessenta centavos cada, pego quatro ( pretendo presentear pessoas)!
Fico feliz. A embalagem simples me atrai há tempos, seu conteúdo
é doce e dá energia!
Com “essas”, divago... Realmente não existe outro combustível para esse “tempo de duração das pessoas” se não for por conta dessa pequena palavra impressa que agora tenho em mãos. Essa de significado tão minimizado em pequenas alegrias, como a que sinto agora em ter comprado o que eu queria.
Mas enfim, o que mais me incomodou e gerou arrependimento de ontem para hoje é que depois de tanta procura pela dita “Amor”, em tantos lugares em uma manhã fria e chuvosa, o esforço só me levou a um dia triste e um sentimento de missão não cumprida... achá-la hoje aqui do meu lado, apenas me leva a metáforas e aplicações das mais óbvias possíveis, e humildemente reconheço o quanto sou tão cheio de falhas e inconstâncias.
(...)
Pedido: que um dia verdadeiramente aprenda e viva as palavras simples que me circulam.





























Quem sou eu

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2 def. Mild: rabiscou todos os papéis e paredes da sua casa na infância e na adolescência esses rabiscos foram para os muros do seu bairro através de graffitis. Designer gráfico de formação, prefere o termo artista gráfico.Colaborou com o coletivo de arte contemporânea NÚCLEO, que visa ampliar o espaço artístico no Vale do Paraíba. Estudou pintura e ilustração na Quanta Academia de Artes, é co-idealizador do APENERA. 1 def. ThiagoCosta, ou "mild" mesmo. Nasceu em 88 no Vale do Paraiba. Iniciou sua "vidaprofissional" aos 16 anos como entregador de panfletos do ateliê de desenho do bairro onde morava. Passou por vários tipos de trabalhos dentre eles: estagiário de estoquista, vendedor de calçados em shopping, garçom de bar, fotocopiador, operador de impressão digital, arte-finalista para off-set,auxiliar de montagem de adesivos, pintor de paredes, arte-educador e até artista plástico! (...) Em 2007 formou-se em Design Grafico.Em 2008 estudou Pintura e Ilustração na Quanta Academia de Artes.

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